É o primeiro híbrido de capim elefante propagado por sementes. Cultivar com alto potencial de produção de forragem (até 50 t/ha/ano de M.S.). Indicado para solos de alta fertilidade, corrigidos e adubados. É Recomendado para bovinos, equinos, caprinos e ovinos, cortado e fornecido in natura ou na forma de silagem. Pode também ser utilizado em pastejo direto. É opção na produção de biomassa para produção de energia termoelétrica ou para produzir calor em secadores de grãos.
Pennisetum glaucum x Pennisetum purpureum
Alta fertilidade e adubados
Pastejo direto, silagem ou picado "in natura"
30 a 50 t/ha/ano de matéria seca (M.S.)
8 a 18%
Até 3,0m
Excelente
Média
Alta
Perene
Híbrido forrageiro originário do cruzamento artificial entre o milheto (mãe) e o capim elefante comum (pai). Este cruzamento foi realizado na década de 90 na Universidade de Georgia pelo Dr. Hanna.
Foi o primeiro cultivar de capim elefante a ser multiplicado por sementes. Isso facilitou o estabelecimento desta espécie forrageira, que até então era feito apenas por mudas.
Os cortes no capim elefante Paraíso devem iniciar quando as plantas estiverem bem estabelecidas, com um bom desenvolvimento do sistema radicular, isso deverá ocorrer cerca de 90 a 100 dias depois da germinação das sementes. Depois deste primeiro corte é importante a adubação de manutenção, ou seja, a aplicação de pelo menos 80 kg/ha de nitrogênio e 160 kg/ha de KCl a cada 20 t de forragem verde produzida. Esta adubação deverá ocorrer durante o período chuvoso. Após este primeiro corte os seguintes serão realizados em intervalos de 70 dias aproximadamente. Estes cortes dependem exclusivamente do fator climático (luz, temperatura e água). A adubação de manutenção / cobertura poderá ser dividida a cada corte.
Espécie forrageira de porte alto, podendo atingir acima de 3,5 m de altura, com colmos eretos, dispostos em touceiras abertas ou não, possui rizomas curtos, folhas verde-escuras, com 30 cm a 110 cm de comprimento por 3 a 10 cm de largura.